O Pituicítoma é um tumor cerebral raro que se desenvolve a partir das células da glândula pituitária posterior e chamada de neurohipófise. Os sintomas do pituicítoma podem variar dependendo da localização e principalmente do tamanho do tumor. Em muitos casos, os sintomas aparecem mais tardiamente ao seu aparecimento quando o tumor tem um tamanho maior e afeta estruturas próximas como o nervo da visão e a adenohipófise. Os sintomas podem incluir dor de cabeça intensa, visão turva ou dupla, fadiga, perda de cabelo, aumento ou diminuição do peso, perda de libido, disfunção erétil, amenorreia (falta de menstruação) nas mulheres, entre outros.
O diagnóstico do pituicítoma é feito por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), que permitem visualizar o tamanho e a localização do tumor. Exames da visão como a campimetria pode indicar o grau de envolvimento dos nervos ópticos. Já, os exames de sangue para a dosagem de hormônios da hipófise são importantes nesta avaliação. O tratamento para o pituicítoma depende do tamanho e da localização do tumor. Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada para remover parcial ou completamente o tumor. A decisão em uma ressecção parcial deve-se a necessidade de preservação da vida e de funções importantes como a visão.
O acesso cirúrgico, na maioria das vezes pode ser realizado pelo otorrinolaringologista, por via transnasal endoscópica, o que permite ao neurocirurgiao uma melhor exposicao para retirada da lesao. Tumores maiores podem necessitar de craniotomia. Em outros casos, a radioterapia pode ser aplicada como tratamento complementar a cirurgia ou como opção inicial para reduzir o tamanho do tumor, controlar seu crescimento e aliviar os sintomas. O tratamento também pode envolver o uso de medicamentos para controlar a produção de hormônios pela hipófise. É importante lembrar que o pituicítoma é um tumor raro e a decisão terapêutica deve ser individualizada e o paciente acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por neurocirurgião, endocrinologista, oncologistas, radioterapeuta e otorrinolaringologista entre outros profissionais.
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Este artigo tem apenas a função de esclarecer alguns aspectos da doença. Caso tenha algum destes sintomas ou duvidas a respeito procure seu médico.
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