A disfunção erétil (também conhecida como “impotência sexual”) é caracterizada pela dificuldade do homem manter ereção do pênis durante a relação sexual. Pode ser causada por alterações orgânicas ou psicológicas.
Os tumores de hipófise são uma causa pouco conhecida de disfunção erétil. Os adenomas hipofisários são os tumores mais comuns que acometem a glândula hipófise. São lesões usualmente benignas e de crescimento lento. Estes tumores podem estar relacionados à disfunção erétil.
Os adenomas de hipófise são divididos em adenomas funcionantes e não funcionantes. Os
adenomas hipofisários funcionantes secretam hormônios em excesso e causam quadros clínicos endocrinológicos. Já os tumores não funcionantes, não secretam hormônios em quantidades significativas, mas podem gerar distúrbios endocrinológicos pela compressão ou destruição da hipófise normal.
Os adenomas hipofisários funcionantes mais frequentes são aqueles que secretam o hormônio prolactina em excesso (prolactinomas). O aumento de prolactina nos homens causa disfunção erétil.
Já os adenomas não funcionantes, por comprimirem ou destruirem a hipófise normal, podem causar diminuição na produção da testosterona (hormônio sexual masculino) e disfunção erétil.
Os tumores de hipófise secretores de prolactina são tratados preferencialmente com
medicação. A principal forma de tratamento para os demais adenomas de hipófise é a cirurgia. O tratamento adequado dos adenomas hipofisários pode restabelecer níveis hormonais normais e corrigir a disfunção erétil.
É importante ressaltar que nem todo tumor de hipófise causa disfunção erétil. Nos dias atuais, com a ampla realização de exames de imagem, é muito comum descobrirmos por acaso, pequenos nódulos na hipófise chamados “incidentalomas”. A maior parte destes achados, não causa sintomas e não necessita tratamento.
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